PAULO FREIRE: METODOLOGIA QUESTIONADA.
I
– Uma lei sancionada no último dia 16 pela presidente Dilma Rousseff declarou o
educador Paulo Freire, morto em 1997, patrono da educação brasileira. A
publicação foi feita no Diário Oficial da União. O educador e filósofo é
considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial e
influenciou o movimento chamado pedagogia crítica, seus métodos, contudo, são
questionados por educadores modernos. Em artigo escrito para o City Journal (Clique
aqui), o conceituado escritor Sol Stern faz severas críticas ao idealismo de
Freire, tendo como foco um dos principais livros do festejado educador
brasileiro, Pedagogia dos Oprimidos.
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II
– “O livro não menciona nenhum dos assuntos que ocuparam a cabeça dos
reformistas da educação durante o século XX: provas, padrões de ensino,
currículo escolar, o papel dos pais na educação, como organizar as escolas, que
matérias devem ser estudadas em cada série, qual a melhor maneira de treinar
professores, o modo mais efetivo de educar crianças desfavorecidas em todos os
níveis. Esse best-seller sobre educação é, ao contrário, um tratado político
utópico que clama pelo fim da hegemonia do capitalismo e a criação de uma
sociedade sem classes”, escreveu Stern.
*
III
– O professor Sol Stern alega que Freire nunca teve a mais leve intenção de que
pedagogia seja algo que se refira ao dia-a-dia na sala de aula, como análise e
pesquisa ou qualquer coisa que se leve a uma melhor produção acadêmica dos
alunos. Na realidade, a obra de Freire trata de opressão, luta de classes, a
destruição do capitalismo e a necessidade de uma revolução.
fonte: o potyguar